quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PORTUGUESES ÀS URNAS:

Aproxima-se um acto eleitoral, aos quais os portugueses já se vão habituando, mas é nestes actos que o cidadão, que se prese, deve comparecer em todos que se destinem a eleger qualquer elemento para um cargo político, é um dever do cidadão contribuir com a colocação do seu voto na respectiva urna, com esta sua participação contribui para o fortalecimento duma melhor democracia, com este acto também  diz da sua justiça a quem o vai representar na legislatura seguinte, ao cumprir com este seu dever cívico, o verdadeiro e responsável cidadão, demonstra com o seu voto se está ou não satisfeito com os actuais dirigentes políticos, impedindo dessa forma que lá permaneçam, ou por outro lado, dando-lhes a possibilidade de continuarem, conforme as suas analises do cumprimento ou não das suas promessa; atitudes tomadas e actos que tenham levado a cabo durante o seu mandato.
O cidadão nunca deve por o voto em nenhum político, como se de um gesto paternal se tratasse, mas num acto de responsabilidade, nunca votar porque é amigo; porque é simpático; porque é filho do amigo ou do tio do amigo, não o voto está ligado com o todo o sistema, dependendo muito dos elementos que o cidadão elegeu com o seu voto, logo deve ser posto por convicção, analisando as propostas apresentadas e o carácter do político, para que não seja-mos enganados, como tem vindo a acontecer, temos de considerar que só dai a quatro ou cinco anos, conforme os casos, voltaremos a ter a mesma possibilidade de escolher.
Se considerar-mos os anos que já passaram, após as alterações politicas de 1974,verificamos que, a classe média se extinguiu, aparecendo a classe média baixa e os pobres, todos da área do trabalho,houve sim um aumento da classe rica, que de uma forma mais legal ou não, foram crescendo, sempre com a companhia dos políticos de primeira linha, também alguns deles enriquecendo de forma pouco correcta,dai o aumento da corrupção a nível político e governamental, oriundos de vários partidos, mas sempre se infiltrando nas negociatas, a quem poderão ser assacadas as principais responsabilidades pelo mau estado económico em que o pais se encontra há já alguns anos a esta parte.
Não posso deixar de referir aqui, os atropelos que a nossa constituição tem sofrido, com algumas das leis elaboradas pelos legisladores,  os quais com ou sem interesse, deixam passar determinados assuntos, que há luz da constituição pouco ou nada tem a ver com ela, é o caso da lei  que regulamenta a eleição dos deputados à Assembleia Nacional, tem de estar todos inscritos num partido político, sendo depois escolhidos pelos Presidentes dos referidos partidos,  este acto demonstra uma espécie de ditadura, porque já no tempo do Salazar se fazia tal escolha, parece-me neste caso também deveria ser permitido a qualquer cidadão candidatar-se ao referido lugar sem ser obrigado a ter a tal inscrição partidária, a este acto também se chama DEMOCRACIA PARTICIPATIVA. - 2010-10-28-Manuel Freitas

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